É preciso continuar a luta. A primeira medida é cada um manter em si a chama acesa. Não se deixem adormecer com o sucesso da manifestação. Afinal, aquilo foi a "Marcha da Indignação". Não se fiem cegamente na promessazinha de que os calendarização vai ser alterada, dando a entender que isso é só o que os professores querem, e que até é sinal da sua "boa vontade" e da sua "inocência". Os comentadores aí estão a preparar o terreno. E até já falam em nome dos professores, dizendo que é só isso o que eles querem.
Para não me alongar, os prazos são uma pulha. Sempre foram. Os prazos não são nada. O que importa é o modelo. E nós temos que pará-lo: é medíocre; não tem lógica; é um atropelo e um insulto.
O processo tem que parar mesmo em termos oficiais, que na prática já está. Mas se não o fizermos cair mesmo, ele ficará latente, à espera que nos cansemos, à espera que desistamos, à espera que percamos força. Temos que parar este monstro de insanidade. E não se esqueçam do "Concurso para titulares".
MUITO IMPORTANTE:
. Consultar em "fjsantos.worpress.com" - (RE)FLEXÕES:
. Ler texto de 9 de Março, "Segunda-feira é dia de continuar a luta" e prestem particular atenção às quatro sugestões finais.
. Ler texto de 10 de Março, "Desta vez faz sentido usar a burocracia como arma"; guardar este texto para consulta, informação aos colegas, e para o uso necessário. No fim desse artigo aparece a palavra "Requerimento": abri-lo, copiá-lo, divulgá-lo e dar-lhe utilidade prática.
Eu vou contactar o fjsantos solicitando-lhe autorização para transcrever os documentos aqui, para que mais pessoas os conheçam e para maior facilidade de quem por cá vai passando.
Entretanto, façam o favor de ir ao fjsantos.wordpress.com - (RE)FLEXÕES.
Um abraço. E uma bandeira de esperança dentro dos vossos corações.
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6 comentários:
Tenho andado atenta, para averiguar se me responderia mas a verdade é que tal nao ocorreu.
Só gostaria de dar a conheçer que nao foi por ter mudado de opiniao que nunca mais comentei, mas sim por estar á espera que me respondesse para elaborar um comentario que englobasse tudo o que fosse necessário de uma só vez. Uma vez que tal nao aconteceu, e aproveito para dizer que continuarei na luta por um bom ensino, informo desde já que continuarei nesta guerra independentemente do que aconteça.
Um abraço
Carpe Diem!
Tenho muita falta de tempo. Basta que venha aqui para ver o que se está a passar.
Se é aluno, informe os seus colegas sobre a razão da luta dos professores. Já percebi que entendeu. Os professores estão de luto.
Os professores precisam de desfazer a imagem negativa que o governo atirou sobre eles. Precisam que os pais os apoiem. Podem apoiá-los de diversas formas.
Precisam dos estudantes. E eles agora tinham uma grande oportunidade de mostrar que não são os palerminhas infantis e irresponsáveis que toda a gente quer que eles sejam.
Um abraço.
Caro António Mota,
Se os textos que vou deixando no meu blogue servirem para ajudar um coelga que seja a lutar contra a injustiça e a prepotência do ME e de quem nas escolas se presta a fazer o serviço sujo para que o governo nos continue a espezinhar, isso me bastará.
Tu sabes que eu sou das que "sonho e não vergo a cerviz".
Estou contigo nesta luta até às últimas consequências, mas temo que as férias e já umas certas cedências dos sindicatos desmobizem a nossa luta. Temos que nos demarcar e distanciar deles para que sejam eles a virem estender a mão para não perderem o tacho.
Não podemos deixar que as férias nos apaguem o fogo. Há escolas, onde nas salas dos professores, as mesas estão cheias de velas e de fachas de luto.
Na nossa escola, apesar da posição do nosso departamento, as coisas não são fáceis,mas há que continuar a teimar.
Não desanimes porque estamos no mesmo barco, mas eu ainda estou pior do que tu.Não podemos naufragar.
Abraço.
Caro fjsantos:
Obrigado. Estamos do mesmo lado.
Peço-lhe o que peço a todos: - Resistir; sempre.
Eu aprendi que os textos nos blogues são muito mais úteis do que o que eu pensava. As pessoas agarram-se a eles para se informarem e se defenderem.
E isso ajuda. E isso anima, pois transmite às pessoas a sensação de que não estão sós; e a certeza de que os professores sabem enfrentar os "monstros" sagrados dos comentadores que estão contra nós. Tivéssemos nós as facilidades que eles têm.
Mas usemos as que temos.
Um abraço.
Ibel:
A nossa escola tem sido falada em tudo quanto é sítio. Até hão-de pensar que aqui não temos problemas. Mas também temos. E tu sabe-lo bem.
Essa coisa do "luto" devia ser melhor organizada e incentivada. Atiram com essa medida, assim de repente, e já está.
Não haveria problema em generalizar esse luto simbólico aqui na escola. Vocês, as mulheres, fá-lo-iam bem. E até o fazíamos chegar à cidade.
Mas não podemos. E tu sabes porquê. Na verdade, não podemos, nem queremos, misturar o nosso luto simbólico com o luto real que todos sentimos pela tragédia que aconteceu ao filho do nosso colega.
Nós estamos nisto por convicção e valores. A posição individual de cada um é secundária neste momento. É por isso que a luta é de todos.
Oxalá todos o entendam. E não esmoreçam. Continuemos a apoiar-nos. Isto vai em frente.
Um abraço.
Nota: Sua "malcriada"; então agora os homens que sonham vão exibir os "ditos"? Mas nunca se sabe, que o sonho é malandro, e não obedece ao tempo, nem obedece ao espaço, nem se deixa domar pelo "consciente" politicamente correcto.
:-)
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