terça-feira, 25 de setembro de 2007

Uma singularidade

Quando a coisa nos dezoito corre bem, mesmo muito bem, nem podem imaginar o gosto que aquilo tem. Mas se apenas alguns deles forem de rara excepção, o gosto que se tem mantém-se, concentrado nesses tais. E chega a bastar um só, de excepção muito mais rara, para que o gosto incendido se revele em explosão.
Acontece sempre assim, seja num, neles todos, ou só em parte, mesmo que no acontecer haja mais sorte que arte.
Ora, naquele dia - era o 23 de Setembro - a coisa estava a correr bem a todos, que nunca são mais de quatro. Acabáramos o catorze. Já tinha havido de tudo: daqueles alguns de excepção; e até mesmo aquele um, de excepção muito mais rara ainda. Dir-se-ia até que nada de melhor poderia ainda vir a acontecer . Mas não digo que não posso, pois no quinze, logo a seguir, houve um momento espantoso que tornou tudo vulgar.
Foi quando meu amigo,o tal da "Amizade em forma de pedra", sacou da...

Nota: Continua no texto de 2 de Outubro.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Olá!

Distraídos que são, não repararam que escrevi algumas palavras por baixo da fotografia d'o rapaz da camisola verde. Não foi por nada. Foi só para verem por que é que ela é verde.
Publiquei outra fotografia do mesmo rapaz nas Peles. Essa tem um texto maior, que já alterei, e não sei se fica por aí. Está muito comprido. Vou ter que limá-lo. Haja tempo!
Vemo-nos logo? Não sei. Mas eu sei que estou sempre à espera que você venha aqui.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O rapaz da camisola verde


O rapaz e a legenda são o centro de tudo. E a camisola cola a legenda ao rapaz. Três coisas distintas, numa só unidas, que se chama esperança.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Aviso muito importante

Ainda hoje vou deixar algumas palavras aqui. Com data de ontem, talvez. Mas vou deixar. Por isso terei, depois, de apagar este aviso importante.
Se não tiver data de ontem, então é porque o assunto mudou. De qualquer maneira, um abraço e see you.
:-)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Bom dia

Bom dia!Tenha uma boa semana.
Desta vez não me esqueci da promessa feita em baixo. Deixei ontem um texto para si em setepelessetesaias.blogspot.com. É um texto de circunstância, mas não deixa de falar dum tema de que você gosta - a amizade. Não custa nada. Basta clicar no meu perfil para ter acesso às peles.
Ah, já sabia? Claro que sim! Só gente sábia é que vem aqui.
:-)

sábado, 15 de setembro de 2007

Aos melhores leitores do mundo

Aos meus leitores, os melhores do mundo, as minhas desculpas por mais uma ausência. Não imaginam o quanto sofro (não levar muito a sério) por não vos poder mandar uma carta todos os dias. São coisas da vida. São trabalhos. São canseiras. Às vezes, só irritações. Que isto de escrever, no que a mim se refere, exige-me um estado de alma que não seja forçado. E acreditem que me divirto com as palavras. Mas só me divirto porque são para vós (Levar a sério).
E o pior de tudo é que agora as minhas uvas, não muitas, mas as melhores da zona, tornaram-se possessivas, e querem-me lá cada dia, para lhes ver a cor, para lhes ver o açúcar,para lhes ver a graduação de álcool provável. Mas eu prometo que vou aqui vir, nem que seja só para deixar um bom dia ou uma fotografia. Qualquer dia até ponho a minha. Só não o fiz até agora para não assustar ninguém, ou para não dizerem que é propaganda (Não sei bem se é a sério).
Ah! Estou bem no norte. Quase no mais norte. Numa das zonas mais lindas. Na vila mais antiga. Na Vila mais linda. E também a melhor que tem Portugal. A que no tempo em que toda a aldeia pedia para ser vila, e toda a vila pedia para ser cidade, ela rejeitou a coisa, pois preferiu ficar vila. A tal mais linda. A tal mais antiga. Eu gosto dela. E dela vê-se a serra. A minha mais minha.
Um abraço.
Até breve.
:-)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Qual onze de Setembro qual carapuça!

Esta pressa louca, para que nos empurram, de excessivos vivermos o que nos é servido pronto, em imagens fortes e em palavras vagas, numa lógica sem nexo, no aqui e no já, está a degradar-nos, está a tornar-nos estúpidos, está a tornar-nos ratos.
Apontam-nos o dedo numa direcção, e atropelamo-nos todos, a correr desabridos, sem saber para onde, sem saber porquê, sem saber para quê, mas pensando que sim, de lágrimas nos olhos a acender as velas em adoração à personificação do bem; apontam-nos o dedo noutra direcção, e atropelamo-nos todos, a correr desabridos, sem saber para onde, sem saber porquê, sem saber para quê, mas pensando que sim, com esgares de ódio, salivando raiva, com lâminas nos dentes, a espezinhar a personificação do mal.
E sempre que o dedo ardiloso muda de direcção, esquecemos tudo, e lá vamos nós, noutros atropelos, ora em estribilhos de adoração e pranto, ora em guinchos de guerra e vingança santa, para outro lado.
Foi assim no 11 de Setembro. Foi e está a ser assim com uma personagem a todos os títulos trágica da actualidade.

Nota: Este texto está incompleto. Falta o desenvolvimento do que adianto no último parágrafo. As minhas desculpas, mas queria deixá-lo aqui hoje. O título também deverá ser alterado.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Bom dia

Se você pensa que Bendito seja o amor é um texto novo, engana-se bem. Mas se você pensa que já o leu, engana-se de novo. É que ele é já uma terceira versão. E com título novo.
A primeira versão foi publicada no altardasaudade, da sonhadora, e está nos comentários de Efemérides, um poema que ela publicou a 12 de Junho. Vale a pena ir lá, para ler o poema, e para ler a apreciação que ela, a sonhadora, fez ao meu comentário, completando-o.
A segunda versão esteve aqui desde as 23:59 de Sexta-Feira, mas substituí-a por esta terceira. Se a não leu, a culpa foi sua. Mas pode sempre redimir-se lendo o Bendito seja o amor.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Bendito seja o amor

Sem reservas nem concessões, ele bate á porta. Sem se saber quando. Sem se saber como. Sem se saber onde. Arrebatador e astuto, nem consegue supor que a porta onde bate não se possa abrir. É tão poderoso, é tão sedutor, que, antes de bater, já sabe que entrou.
Traz tudo consigo, o feiticeiro: todos os sentires, todos os sonhares, todos os desejos, todos os pensares. Envolve-nos neles, todos tão densos, todos tão intensos. Confundem-se todos, e a nós também, deixando-nos tontos à sua mercê.
Toma-nos inteiros nos seus braços fortes e estremecemos todos. Navegamos nele em turbilhões de vento por píncaros altos; navegamos nele em turbilhões de água por abismos profundos. Rasgamos com ele os nossos limites, indo além de nós, como nos compete.
Ele tem a arte do encantamento. E, mesmo sabendo que ele, traquinas, pode bem partir e deixar-nos sós, tristes e sem asas, ancorados na dor, temos de segui-lo, que a sua magia faz-nos correr riscos, e a sua grandeza faz-nos seus apóstolos.
Ficarão saudades, se um dia o perdermos. Ficarão saudades das cores que nos deu bonitas; dos perfumes que nos deu cheirosos; dos afagos que nos deu suaves; dos sabores que nos deu gulosos; das músicas que nos deu divinas. Ficarão saudades, e nelas as cinzas, que ainda aquecem, daquele calor que dá graça à vida, e se foi embora.
Será grande a tristeza, eu sei. Mas o amor é assim. Será grande a tristeza, eu sei. Mas será bendita, que o amor é bendito, e os seus frutos também.
:-)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

De regresso aqui, de regresso a si

Amuámos. Eu e elas. O Tempo e as Peles. Um amuo fútil. Infantil. Birrento. Resultado? Deixámos de aparecer por aqui. Um alívio, não foi? Pois foi. Mas fizemos tréguas. Voltámos. Lá se foi o alívio.
Combinámos intelectualmente dizer que foi falta de tempo e de meios. Mas não. Eu, cá por mim, assumo a verdade. Entrei sorrateiro noutra dimensão. Na do tempo da água e da penedia. Da serra e do mar. Atravessei o rio do esquecimento. E saí daqui. Voltei a atravessá-lo. Voltou a memória. E eu voltei com ela.
As Peles ficaram de alimentar esta coisa. Fizeram promessa. Não cumpriram nada. Agora que se avenham com as suas falsas promessas. Parece que é moda. Mas também é moda acreditar em tudo. Ou não acreditar em nada. São dois grandes erros, ou as duas margens, dum caminho tolo, inocente e fácil.