quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Ai, vossemecês pensavam que era fácil fazer inchar um cão"?

Ai, há quanto tempo eu me apartei daqui, desta casa minha, de fantasias e letras, e de trabalho também, mas apenas daquele que com as primeiras se casa tão bem! Vai há tanto tempo que um leve pudor me vai invadindo, só de abrir a página, e de estar aqui.
Mas vossemecês sabem bem, quão desavergonhado sou. Por isso, aqui estou. Porque sim, apenas? Também para agradecer o prazer que me dão por não me terem esquecido ainda. Nem desistido.
Vai um abraço? Pois aqui vai ele. E até breve, sim?
E peço perdão a todos quantos cá têm vindo em vão. Mas vossemecês sabem bem que às vezes é difícil "fazer inchar o cão". Mas isso é outra história.
Vai outro abraço?

15 comentários:

Inês disse...

Sim, um abraço e um até muito breve. Já me fez ganhar o dia que tem sido dificil..

Se passar cá mais vezes faz-me ganhar os outros. É uma boa razão para passar por cá, não é? : )

Abri o blogue e "Ah! o Professor Mota escreveu". E estou muito cansada, mas isto eu tinha que ver. Já tenho saudades, aliás sempre tive, das suas aulas...
Bons tempos que passaram mas que ficaram e ficarão na memória. Porque o Professor tem a capacidade de em pouco tempo de contacto ser uma pessoa que se recorda, que marca.

Obrigada por isso e até muito breve,
Inês

Carpe Diem disse...

Quero dizer qualquer coisa...qualquer coisa que exprima o que senti ao ver que voltou...acho que recordei um bocadinho de tudo de bom que vivi no Dona Maria e que apesar de tudo de bom que está a acontecer, já está a deixar saudades...penso que só me resta dizer muito obrigada ^^
Um abraço
Leandra

TempoBreve disse...

Inês e Leandra!

Viestes, de novo, e, como sempre, trouxestes simpatia. A vossa, claro. Isso sabe bem, mesmo sabendo que a não mereço tanto assim. Mas, se ma quereis dar, quem sou eu para recusar essa vossa bondade?
Gosto de saber que passais por aqui. Mas gosto mais ainda de saber que o virdes aqui vos aviva memórias que, pelos vistos, vos são agradáveis. Comigo acontece o mesmo sempre que apareceis.
Sei que deixei marcas nos meus alunos. Isso acontece com todos os professores.Mas, mais do que as marcas que se deixam, o mais importenate é a qualidade que elas possam ter. As que eu deixei, ao longo dos anos, são marcas de que, regra geral me orgulho. Espero que as que em vós deixei tenham mérito bastante para que vos sirvam de algum proveito. As que vós em mim deixastes, essas guardá-las-ei sempre no meu coração, naquilo cantinho especial onde guardo tudo quanto de bom há no privilégio que tive de ser professor.
Voltarei mais vezes. Se não por mim, por todos aqueles que por cá passam, e especialmente por vós.
Um abraço. Até sempre.

António Mota

Inês disse...

Devo dizer-lhe que discordo totalmente que não mereça tal bondade da nossa parte. Merece-a e merece muito mais. Assim como nós fomos merecedoras de um professor assim, que apesar de dizer que não "foi professor a sério" no seu último ano, para mim foi um professor e tanto!

É um professor que recordamos várias vezes, se não for em grupo é individualmente. Mas sempre que é recordado, pelo menos a mim, dá um aconchego. Foi e acho que continua a ser o nosso exemplo. E isso é bom : )

Obrigada por ter colaborado na nossa construção como pessoas. Obrigada por tudo.
Inês

Anónimo disse...

Epígrafe a duas mãos.

Quando amanhã vires
Por mero acaso
Este granito
Se ele existir
Fica a saber
Que eu o marquei
Com sangue da alma
Espalmado na mão
Para ele durar
No seu sono longo
E de mim te lembrares
Com o sangue teu
Que no meu verterás
Já corpo de pedra
Granito imortal
Nós dois nessa pedra
Junção mineral.

Violeta disse...

Viva,amigo!Há quanto tempo...
«O bom filho a casa torna».
Abraço
Violeta

helena vilar disse...

Olá, Mota
Já quse tinha desistido de vir aqui. Ainda bem que hoje me lembrei... Apesar de nos termos encontrado ontem, foi bom saber novidades tuas e, sobretudo, ler os comentários das tuas alunas. Só por isso vale a pena ser professor.

Elisabete disse...

Ainda bem que está vivo...
E faz falta!!!!
Boas Festas!

mariaisabelfidalgo@gmail.com disse...

"Vou lembrar-me de si
Não repararam certamente, mas eu gosto muito do tempo. Apaixonei-me por ele. Ainda garoto. Não sei bem porquê. Desconfio. Uma loucura, como todas as paixões.
Depois fui-lhe ganhando amor. E misturei-me nele. Quase o humanizei a ele; e ele a mim quase me tornou fragmento candente do tempo. Mas a paixão por ele continuou, paralela ao amor, embora este tenha atingido em nós uma comunhão mais depurada e firme.
Agora somos amigos, duma amizade temperada pela ternura de nos aceitarmos, caminhando juntos num breve percurso comum, sabendo agora que nem eu o quero humano, nem ele a mim me que desumano.
Sim. Há uma gradação absurdamente ascendente bela, que passa de paixão a amor, sem perder aquela, e do amor à amizade, sem perder paixão e amor. Mas isso é uma outra história.
Indo directo ao assunto, só vim aqui dizer que gosto do tempo. Dito isto, posso também dizer-lhes que vivo intenso momentos simbólicos de passagem do tempo. É o que vai acontecer hoje.
Como toda a gente terei o meu jantar. Vou comer e beber tranquilo de tudo o que é bom. Pela noite fora. Como toda a gente. E, como toda a gente, cumprirei rituais de silêncios, de brindes, de abraços, de votos. Mas logo a seguir vou fazer o que sempre faço: sairei para o meio da minha vinha a pretexto de apanhar ar fresco. Mas não é bem isso: é para estar com o tempo; é para passear apalpando os passos que pousam no escuro; é para sentir na mão a madeira quente do cachimbo aceso; é para olhar para as estrelas e perder-me neste milagre que é a aparência de estar a vê-las, mesmo sabendo que as mais delas já não estão lá; e contá-las até, o que é uma transgressão, pois toda a gente sabe que nem todas as pessoas as podem contar; e sentar-me na esquina do tanque grande ouvindo a água a cair, ou no penedo grande e raso, que é de granito, tendo a noite por testemunha e cenário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.
Mas que interessa isto? Nada. Então por que o digo? Apenas para lhe dizer que faço como toda a gente na passagem de ano. Mas que não dispenso este momento intenso de recolhimento para estar a sós comigo, contemplando o tempo breve e o tempo para nós eterno. É um recolhimento que é quase oração.
Mas que é que isto interessa? Nada. Mas, mesmo assim, quero dizer-lhe que hoje, nesse tal momento, olhando os céus e o tempo, vou lembra-me de si que aqui vem, e vou pedir aos deuses que lhe dêem a si tudo o que houver de bem.
:-)"

Para que nunca me esqueças. Feliz 2011!!!!

mariaisabelfidalgo@gmail.com disse...

"Vou lembrar-me de si
Não repararam certamente, mas eu gosto muito do tempo. Apaixonei-me por ele. Ainda garoto. Não sei bem porquê. Desconfio. Uma loucura, como todas as paixões.
Depois fui-lhe ganhando amor. E misturei-me nele. Quase o humanizei a ele; e ele a mim quase me tornou fragmento candente do tempo. Mas a paixão por ele continuou, paralela ao amor, embora este tenha atingido em nós uma comunhão mais depurada e firme.
Agora somos amigos, duma amizade temperada pela ternura de nos aceitarmos, caminhando juntos num breve percurso comum, sabendo agora que nem eu o quero humano, nem ele a mim me que desumano.
Sim. Há uma gradação absurdamente ascendente bela, que passa de paixão a amor, sem perder aquela, e do amor à amizade, sem perder paixão e amor. Mas isso é uma outra história.
Indo directo ao assunto, só vim aqui dizer que gosto do tempo. Dito isto, posso também dizer-lhes que vivo intenso momentos simbólicos de passagem do tempo. É o que vai acontecer hoje.
Como toda a gente terei o meu jantar. Vou comer e beber tranquilo de tudo o que é bom. Pela noite fora. Como toda a gente. E, como toda a gente, cumprirei rituais de silêncios, de brindes, de abraços, de votos. Mas logo a seguir vou fazer o que sempre faço: sairei para o meio da minha vinha a pretexto de apanhar ar fresco. Mas não é bem isso: é para estar com o tempo; é para passear apalpando os passos que pousam no escuro; é para sentir na mão a madeira quente do cachimbo aceso; é para olhar para as estrelas e perder-me neste milagre que é a aparência de estar a vê-las, mesmo sabendo que as mais delas já não estão lá; e contá-las até, o que é uma transgressão, pois toda a gente sabe que nem todas as pessoas as podem contar; e sentar-me na esquina do tanque grande ouvindo a água a cair, ou no penedo grande e raso, que é de granito, tendo a noite por testemunha e cenário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.
Mas que interessa isto? Nada. Então por que o digo? Apenas para lhe dizer que faço como toda a gente na passagem de ano. Mas que não dispenso este momento intenso de recolhimento para estar a sós comigo, contemplando o tempo breve e o tempo para nós eterno. É um recolhimento que é quase oração.
Mas que é que isto interessa? Nada. Mas, mesmo assim, quero dizer-lhe que hoje, nesse tal momento, olhando os céus e o tempo, vou lembra-me de si que aqui vem, e vou pedir aos deuses que lhe dêem a si tudo o que houver de bem.
:-)"

Para que nunca me esqueças. Feliz 2011!!!!

mariaisabelfidalgo@gmail.com disse...

"Vou lembrar-me de si
Não repararam certamente, mas eu gosto muito do tempo. Apaixonei-me por ele. Ainda garoto. Não sei bem porquê. Desconfio. Uma loucura, como todas as paixões.
Depois fui-lhe ganhando amor. E misturei-me nele. Quase o humanizei a ele; e ele a mim quase me tornou fragmento candente do tempo. Mas a paixão por ele continuou, paralela ao amor, embora este tenha atingido em nós uma comunhão mais depurada e firme.
Agora somos amigos, duma amizade temperada pela ternura de nos aceitarmos, caminhando juntos num breve percurso comum, sabendo agora que nem eu o quero humano, nem ele a mim me que desumano.
Sim. Há uma gradação absurdamente ascendente bela, que passa de paixão a amor, sem perder aquela, e do amor à amizade, sem perder paixão e amor. Mas isso é uma outra história.
Indo directo ao assunto, só vim aqui dizer que gosto do tempo. Dito isto, posso também dizer-lhes que vivo intenso momentos simbólicos de passagem do tempo. É o que vai acontecer hoje.
Como toda a gente terei o meu jantar. Vou comer e beber tranquilo de tudo o que é bom. Pela noite fora. Como toda a gente. E, como toda a gente, cumprirei rituais de silêncios, de brindes, de abraços, de votos. Mas logo a seguir vou fazer o que sempre faço: sairei para o meio da minha vinha a pretexto de apanhar ar fresco. Mas não é bem isso: é para estar com o tempo; é para passear apalpando os passos que pousam no escuro; é para sentir na mão a madeira quente do cachimbo aceso; é para olhar para as estrelas e perder-me neste milagre que é a aparência de estar a vê-las, mesmo sabendo que as mais delas já não estão lá; e contá-las até, o que é uma transgressão, pois toda a gente sabe que nem todas as pessoas as podem contar; e sentar-me na esquina do tanque grande ouvindo a água a cair, ou no penedo grande e raso, que é de granito, tendo a noite por testemunha e cenário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.
Mas que interessa isto? Nada. Então por que o digo? Apenas para lhe dizer que faço como toda a gente na passagem de ano. Mas que não dispenso este momento intenso de recolhimento para estar a sós comigo, contemplando o tempo breve e o tempo para nós eterno. É um recolhimento que é quase oração.
Mas que é que isto interessa? Nada. Mas, mesmo assim, quero dizer-lhe que hoje, nesse tal momento, olhando os céus e o tempo, vou lembra-me de si que aqui vem, e vou pedir aos deuses que lhe dêem a si tudo o que houver de bem.
:-)"

Para que nunca me esqueças. Feliz 2011!!!!

mariaisabelfidalgo@gmail.com disse...

"Vou lembrar-me de si
Não repararam certamente, mas eu gosto muito do tempo. Apaixonei-me por ele. Ainda garoto. Não sei bem porquê. Desconfio. Uma loucura, como todas as paixões.
Depois fui-lhe ganhando amor. E misturei-me nele. Quase o humanizei a ele; e ele a mim quase me tornou fragmento candente do tempo. Mas a paixão por ele continuou, paralela ao amor, embora este tenha atingido em nós uma comunhão mais depurada e firme.
Agora somos amigos, duma amizade temperada pela ternura de nos aceitarmos, caminhando juntos num breve percurso comum, sabendo agora que nem eu o quero humano, nem ele a mim me que desumano.
Sim. Há uma gradação absurdamente ascendente bela, que passa de paixão a amor, sem perder aquela, e do amor à amizade, sem perder paixão e amor. Mas isso é uma outra história.
Indo directo ao assunto, só vim aqui dizer que gosto do tempo. Dito isto, posso também dizer-lhes que vivo intenso momentos simbólicos de passagem do tempo. É o que vai acontecer hoje.
Como toda a gente terei o meu jantar. Vou comer e beber tranquilo de tudo o que é bom. Pela noite fora. Como toda a gente. E, como toda a gente, cumprirei rituais de silêncios, de brindes, de abraços, de votos. Mas logo a seguir vou fazer o que sempre faço: sairei para o meio da minha vinha a pretexto de apanhar ar fresco. Mas não é bem isso: é para estar com o tempo; é para passear apalpando os passos que pousam no escuro; é para sentir na mão a madeira quente do cachimbo aceso; é para olhar para as estrelas e perder-me neste milagre que é a aparência de estar a vê-las, mesmo sabendo que as mais delas já não estão lá; e contá-las até, o que é uma transgressão, pois toda a gente sabe que nem todas as pessoas as podem contar; e sentar-me na esquina do tanque grande ouvindo a água a cair, ou no penedo grande e raso, que é de granito, tendo a noite por testemunha e cenário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.
Mas que interessa isto? Nada. Então por que o digo? Apenas para lhe dizer que faço como toda a gente na passagem de ano. Mas que não dispenso este momento intenso de recolhimento para estar a sós comigo, contemplando o tempo breve e o tempo para nós eterno. É um recolhimento que é quase oração.
Mas que é que isto interessa? Nada. Mas, mesmo assim, quero dizer-lhe que hoje, nesse tal momento, olhando os céus e o tempo, vou lembra-me de si que aqui vem, e vou pedir aos deuses que lhe dêem a si tudo o que houver de bem.
:-)"

Para que nunca me esqueças. Feliz 2011!!!!

mariaisabelfidalgo@gmail.com disse...

"Vou lembrar-me de si
Não repararam certamente, mas eu gosto muito do tempo. Apaixonei-me por ele. Ainda garoto. Não sei bem porquê. Desconfio. Uma loucura, como todas as paixões.
Depois fui-lhe ganhando amor. E misturei-me nele. Quase o humanizei a ele; e ele a mim quase me tornou fragmento candente do tempo. Mas a paixão por ele continuou, paralela ao amor, embora este tenha atingido em nós uma comunhão mais depurada e firme.
Agora somos amigos, duma amizade temperada pela ternura de nos aceitarmos, caminhando juntos num breve percurso comum, sabendo agora que nem eu o quero humano, nem ele a mim me que desumano.
Sim. Há uma gradação absurdamente ascendente bela, que passa de paixão a amor, sem perder aquela, e do amor à amizade, sem perder paixão e amor. Mas isso é uma outra história.
Indo directo ao assunto, só vim aqui dizer que gosto do tempo. Dito isto, posso também dizer-lhes que vivo intenso momentos simbólicos de passagem do tempo. É o que vai acontecer hoje.
Como toda a gente terei o meu jantar. Vou comer e beber tranquilo de tudo o que é bom. Pela noite fora. Como toda a gente. E, como toda a gente, cumprirei rituais de silêncios, de brindes, de abraços, de votos. Mas logo a seguir vou fazer o que sempre faço: sairei para o meio da minha vinha a pretexto de apanhar ar fresco. Mas não é bem isso: é para estar com o tempo; é para passear apalpando os passos que pousam no escuro; é para sentir na mão a madeira quente do cachimbo aceso; é para olhar para as estrelas e perder-me neste milagre que é a aparência de estar a vê-las, mesmo sabendo que as mais delas já não estão lá; e contá-las até, o que é uma transgressão, pois toda a gente sabe que nem todas as pessoas as podem contar; e sentar-me na esquina do tanque grande ouvindo a água a cair, ou no penedo grande e raso, que é de granito, tendo a noite por testemunha e cenário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.
Mas que interessa isto? Nada. Então por que o digo? Apenas para lhe dizer que faço como toda a gente na passagem de ano. Mas que não dispenso este momento intenso de recolhimento para estar a sós comigo, contemplando o tempo breve e o tempo para nós eterno. É um recolhimento que é quase oração.
Mas que é que isto interessa? Nada. Mas, mesmo assim, quero dizer-lhe que hoje, nesse tal momento, olhando os céus e o tempo, vou lembra-me de si que aqui vem, e vou pedir aos deuses que lhe dêem a si tudo o que houver de bem.
:-)"

Para que nunca me esqueças. Feliz 2011!!!!

Anónimo disse...

Caríssimo Professor ;D

Passei pelo Tempo para ver do que se falava ultimamente e ,com tristeza, me deparei com textos escritos em 2010...!Que é feito do Tempo,nos últimos tempos? Deixou-se vencer ? Não, nunca! Impensável! Deixou de nos presentar com a sua sabedoria? Porquê? O que lhe aconteceu? Sabe que, sendo quem é e tendo-nos ensinado a Vida, é-nos difícil aceitar que tenha partido,ou mesmo só se ausentado! Precisámos que regresse, o mesmo como sempre, sem ter mudado nada nem um bocadinho! Queremo-lo igual a si mesmo,com a mesma ironia,com o mesmo sentido de alívio por já não ser deste mundo!Ainda assim, não sinta que nos deve a sua presença, isso seríamos nós a pedi-la COM UMA BOA DOSE DE EGOÍSMO ,mas quer saber? Eu considero esse egoísmo parte integrante de mim mesma, não devesse quem sou mentalmente, a si! Portanto sim, egoísticamente, peço-lhe que regresse, que nos volte a dar a mão (não sabendo que a dá),que nos reconforte quanto mais não seja para que saibamos só que está desse lado! Eu sei que cansa, que satura pregar aos peixes, mas olhe que nós que o seguimos, que puxámos sempre plo seu nome em conversas de esplanada, fazendo passar a sua mensagem, tentando humanizar o gado que por nós passa, numa tentativa desenfreada de os fazer pensar, elevando a fasquia do pensamento, de os fazer sentir, de os fazer invejosos por termos tido a sorte de o ter enquanto nosso Messias, nunca nos esquecemos de si! Vão conhecê-lo os nossos filhos,netos e gerações vindouras porque Pessoas como o Senhor não nascem das árvores! E é pena! Mas lá está, o que me alegra bem no fundo é saber sem dúvida alguma que nunca vou conhecer ninguém como o Senhor,ninguém que me faça pensar, não quero!Recuso-me determinantemente! Não preciso,porque Mestre só tive um e só o quero ter a ele na lembrança!

Volte! A sério! Todo o bacadinho de refeição de Conhecimento que possamos aproveitar, nós aceitá-mo-la!

Olhe que breve... é o Tempo!

Um beijinho,Betania!

Inês disse...

Então, professor? E este tempo de espera que não é breve?
Não desapareça! Vá dando notícias.

Pois olhe que o vi há dias na rua. Um dia visito-o ao seu centro de estudos e levo comigo o resto das aprendizes.

Até breve, assim o espero,
Inês