segunda-feira, 8 de junho de 2009

Continuar a luta contra a fraude política que é este governo

Apeteceu-me ontem voltar aqui para dar notícia do meu contentamento. Não o fiz, porém, por desnecessário, e para apreciar melhor, e em mais recato, aquele momento, sem deixar de seguir atento os comentários diversos, principalmente aqueles que apontavam e apontam decididamente para o futuro próximo.
Hoje, obrigações cumpridas, e no intervalo delas, deixei-me andar por aí, muito simpático para todos, o que é coisa rara. E só agora é que cheguei aqui ao tempo. Foi quase por acaso, que não queria escrever nada por ora. Aberta a página, pus-me a ler o texto que escrevi na sexta-feira. Bem podia escrevê-lo hoje, como verificação dum facto, mudam-lhe apenas os tempos verbais. Mas gostei bem mais de o ter escrito antes, como expressão dum desejo que se concretizou.
É assim, meus amigos: voltamos à política, com os partidos, e para além dos partidos, já que, nestas eleições, se ultrapassou, e muito, o conceito de igreja e de seguidores amorfos de dogmas instituídos; a esperança latente acordou renascida, com emoção, mas fruto de uma racionalidade persistente e corajosa, da parte de muitos, que acabou por influenciar muitos mais.
Deixemo-nos, porém, de ilusões fáceis. A luta está aí à nossa frente. E não podemos perder muito tempo com a ideia preguiçoso que agora é fácil. Não é. Vai ser difícil. Mas lá que está provado que o rei vai nu, lá isso está, para desgosto embora de muita da comunicação social concertada.
Renasceu a esperança; voltámos à política com mais consistência; o governo Sócrates e todos os seus duplos foram derrotados; mas a vitória só será confirmada se persistirmos unidos, e se, na nossa diversidade, resistirmos unidos no essencial; e o essencial é contribuir para uma alternativa governativa mais higiénica, sem nos assustarmos com o fantasma com que já acenam, e que é o fantasma da ingovernabilidade. Não há que temer.
E por falar nisto, seria interessante conhecer-se o contributo generoso que os professores deram para este desenlace das eleições europeias. Na minha opinião foi grande. Tudo, ou quase tudo, neles começou.
Até logo, sim?

8 comentários:

Anónimo disse...

É verdadeiramente espantoso como certos literatelhos emplumados,que empoleirados nos seus pilaretes de gesso, ressumbrando oratórias rançosas e inquinadas a propósito do que se tem passado com a nossa classe,transformam este fenómeno(porque é de um fenómeno de "classes" que se trata)num patético delírio.Estes apóstolos conseguem contaminar,no seu transe objurgatório, um manadio de prosélitos que, de olhos postos no estilita,rodeiam em êxtase este personagem.Melhor estaria numa farsa napolitana...Sem duvida!Que mundo estranho este!

Anónimo disse...

Olhe meu caro,deixe-se de tretas e desse"paleio de cassete".A culpa desta situação a que chegamos no ensino é de gente como o sr.,que apareceu sabe-se lá de onde e colados à"onda do 25A",vêm deturpando princípios pelo gosto do protagonismo.Que é que lhe falta?Deixaram de lhe pagar a reforma?Sente-se traído em alguma coisa?Faltaram-lhe com alguma benesse?Desampare a loja,vá plantar nabiças e criar galinhas.Sabe lá o sr.o que é ensinar e merecer respeito por isso mesmo.Passe bem.

cova da moura disse...

Olá, Senhor Tempo. Eu não lhe disse? Veja a clareza de "ideias" dos "ilustres" anónimos que por cá passaram deixando rasto (para não dizer outra coisa, à moda do Povo...). Sempre assim foi e assim continuará. Um dia, porém, também eles vão perceber o que é, de facto, a liberdade!
Tenha um muito BOM DIA.

IBEL disse...

Mota,

Activa a moderação de comentários, que ele há vómitos que são piores que náuseas.
Fazes bem em não responder a estes vírus silenciosos.Quanto a mim está descansado que tenho acatado os teus conselhos.

Elisabete disse...

Realmente, há gente...
Tempo Breve,
Felizmente, também há gente que o compreende e pensa da mesma maneira, com muito orgulho. Aposentados mas não acomodados.
Um abraço grande
Elisabete

Unknown disse...

ola

vaguei pela cidade inteira com a esperança de o encontar mas de nada me servio.
Andei como um cão abandonado com a espera de encontrar o seu cheiro mas mesmo assim nada!

Já passou um ano desde a última vez que o vi...As saudades já apertam professor....

Viu o nosso exame?Foi de rir!!!

beijo grande

António Cruz Mendes disse...

Já visitei o teu blogue e fiquei cliente. Fico à espere de actualizações. (já chega de férias!) E espero também pelos teus comentários àquilo que vou escrevendo no aformigaadeesopo.

António Cruz Mendes disse...

Já visitei o teu blogue e fiquei cliente, mas parece-me que um mês de férias já é suficiente. Fico à espera de actualizações. E também dos teus comentários àquilo que vou escrevendo no aformigadeesopo.