quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nas tuas, nas minhas, nas nossas

É importante esta concentração. Tem uma especificidade singular. Existem muitas e boas razões para a fazer. Más razões? Não. Nenhuma. Os professores sabem do valor acrescido das suas organizações de classe. Mas sabem também que, contando com elas, não podem esperar sentados que elas actuem sempre, e a tempo, e bem. Até para bem delas. Até para lhes dar vida e força. Vamos a Lisboa?
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Nota: Agradeço a quem me enviou a imagem.

5 comentários:

Anónimo disse...

Tempo Breve!
Que susto!Após seis meses de evaporação,aparece de «arma» apontada a dizer que (também)«está nas minhas mãos»?Ai pois está,não duvide!
Vejo que vem com força e que nos quer dar coragem-seja bem-vinda,que toda ela é precisa neste entalado momento que vivemos.Entalado em tudo.
Mas diga-me,que lhe aconteceu?Sabe que fiquei murcha,desde que partiu?
O meu canteiro,aos poucos,começou a secar,a semente a mirrar e a cor a desmaiar...Tive de ser adubada com sais de enxofre,veja só!
Agora veja lá se não vai outra vez embora,isso não é bom para ninguém.
Hoje já não vou precisar de tomar a vitamina,Sr.Tempo,porque vamos ter adubo do bom nesta vinha!
Tenha uma Boa Noite.

Anónimo disse...

Estive lá e soube-me a pouco, embora as pernas ainda se queixem. Deixá-las!
Você esteve lá, pelos vistos, porque o tempo sorriu o tempo todo no Terreiro do Paço, com olhar trocista, por causa dos chantagistas que lá desembocaram porque não tinham nada para fazer.Ele há coisas!
E chego aqui e deparo com uma violeta.Captei-lhe logo o cheiro com aquela fragrância tão provocadora,mas apetitosa...
Parece que vamos rer canteiro.Oxalá!
E um grande abraço, posso?

Carpe Diem disse...

Tanto espero por este momento, tao elevado é este sentimento, que não sei como o exprimir.
Dizem que as palavras exprimem tudo, que transmitem sentimentos, que os criam, que os suscitam, mas a verdade é que o sentimentento está cá mas a maladra da palavra que o tansmite não sai fica presa na garganta, no pensamento ou mesmo na ponta dos dedos que não deslizam sobre o tecledo do computador, mas a verdade é que depois de tanto tempo a pensar "quem me dera que seja hoje" ou "desta vez vai lá estar escrito alguma coisa" ficamos sem palavras para expremer os sentimentos. Neste momento o que me ocorre dizer é obrigada por tudo. Nunca deixou de ser para mim Mr.Keating. Com muitas saudades de um profesor muito especial

Leandra Gomes

João Pereira disse...

Finalmente encontrei-o neste seu cantinho da blogosfera. :D

Podem passar os dias, os meses e os anos que tiverem de passar, mas nunca me esquecerei do que o Senhor me ensinou na vida.
A verdade é que o professor me marcou para todo o sempre.
Passados mais de dois anos da nossa última aula, eu recordo-me de si nos bons e nos maus momentos que atravesso; recordo-me de si e de todas as suas histórias que cativavam os meus ouvidos; recordo-me de si, porque mesmo não o sabendo, mudou a minha maneira de ser; recordo-me de si, porque sinto a sua falta; recordo-me de si, porque nunca o esquecerei.
Para além de ser o melhor professor que alguma vez tive, foi o grande professor da minha vida.

Um Grande Abraço,

João Pereira

ou

D. João, como sempre me chamou.

P.S- Pode não se recordar do meu nome por aqui, mas espero que o nome do meu blogue o faça lembrar.

Inês disse...

Já queria ter deixado este comentário há bastante tempo, mas faltava-me a maneira certa de dizer. Ainda não a sei mas, pareceu-me que já a sei melhor.

Só gostava de lhe dizer que temos muitas saudades suas. Que nos marcou (aliás como parece que sempre fez nos seus alunos) para sempre. Se soubessse como gostava de atirar umas pedrinhas(nada 'inhas') à senhora que fez com que não tivessemos mais o prazer de ouvir as suas aulas...Mas enfim..ela não vale tanto. Mas o professor sim.

Lembro-me de tantas coisas que dizia. Coisas que deixam tantas saudades. Já tenho saudades que leia os meus poemas. Já tenho saudades que nos diga que só podíamos casar aos 30 anos com a sua autorização. Já tenho saudades do seu 'Está calado Zé' para o José Veloso. Já tenho saudades das história que contava, como a da rapariga que foi lavar a roupa e veio o vento e lha levou. ;) Entre outras. Coisas que dizia que, ainda quando estamos alguns e vem à baila o assunto, nos lembramos e rimos e sentimos saudades.

Mas isto tudo é para dizer a falta que nos faz lá. A falta que nos faz alguém para nos lembrar para não irmos encarneirados. A falta que nos faz alguém que nos dê uma visão diferente da vida. A falta que nos faz alguém como o professor!

O professor marcou para sempre.
Com saudade.

Inês Barbosa