sábado, 28 de julho de 2007

Isto não é a Arca de Noé,ou é?

Aqui lhes deixei o melro, como prometido. E não foi para ganhar tempo, nem irritar ninguém, como aquele rezingão das peles diz a meu respeito.

Não disse tudo das aves que aqui deixei. Por isso não juro que não volte a elas. E a outros que tais, que os animais são tão como nós. Mas agora, não. Não tinha pensado em pô-los aqui. Foi aquele pequeno deslize d'O Pisco, poema, que os arrastou e lhes deu o tom. Por isso lamento que, com este texto, ele se perca agora na pasta de arquivo. Uma injustiça, não é? Mas eu gosto dele.

Sim, é verdade, vou deixar os pássaros. Para desgosto deles, meu, e de todos quantos. E, caso nunca visto, das minhas vizinhas, que, tendo visto os meus, deram agora em vir mostrar-me os delas, em gaiolas protegidos, de arquitectura leve e de cores garridas, para que deles fale, e retrato ponha deles aqui também, tal como fiz aos meus. E isso pode lá ser? Que isto não é feira de vaidades, nem arca de Noé, ou é?

NOTA: Devo agora, que vou deixar as aves, agradecer a paciência da atenção que lhes deram. Mesmo se não leram. Mesmo se gostaram.

3 comentários:

GraçaGrega disse...

E porque não deixar as aves e virar-se para os equídeos...
Aqueles tais selvagens, que são tanto do seu agrado...:-)))
O tal abraço...

TempoBreve disse...

Um abraço para si também que andava desaparecida.
Nem me passa pela cabeça que você possa alguma vez ter pensado que eu me ia esquecer deles.
É claro que virão.
Muito obrigado pela visita.
Volte sempre.
:-)

GraçaGrega disse...

Ai vc pensava que eu tinha desaparecido era?...
Nem pense!
É que eu tb costumo ir de férias..:-))
E já agora, pode ir ler a resposta que lhe deixei, sim porque eu nunca o deixaria sem a dita..:-))
Como estou bem disposta, hoje leva um beijo.*