Esta pressa louca, para que nos empurram, de excessivos vivermos o que nos é servido pronto, em imagens fortes e em palavras vagas, numa lógica sem nexo, no aqui e no já, está a degradar-nos, está a tornar-nos estúpidos, está a tornar-nos ratos.
Apontam-nos o dedo numa direcção, e atropelamo-nos todos, a correr desabridos, sem saber para onde, sem saber porquê, sem saber para quê, mas pensando que sim, de lágrimas nos olhos a acender as velas em adoração à personificação do bem; apontam-nos o dedo noutra direcção, e atropelamo-nos todos, a correr desabridos, sem saber para onde, sem saber porquê, sem saber para quê, mas pensando que sim, com esgares de ódio, salivando raiva, com lâminas nos dentes, a espezinhar a personificação do mal.
E sempre que o dedo ardiloso muda de direcção, esquecemos tudo, e lá vamos nós, noutros atropelos, ora em estribilhos de adoração e pranto, ora em guinchos de guerra e vingança santa, para outro lado.
Foi assim no 11 de Setembro. Foi e está a ser assim com uma personagem a todos os títulos trágica da actualidade.
Nota: Este texto está incompleto. Falta o desenvolvimento do que adianto no último parágrafo. As minhas desculpas, mas queria deixá-lo aqui hoje. O título também deverá ser alterado.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Olá simpatia..:-))
Obrigada por me ter deixado entrar
na sua "casinha", já estava cansada de espreitar pelo buraco da
fechadura...rs
Um abraço com a devida distância não vá o diabo tecê-las...:-))))
Você tem mail.
:-)
Claro que tenho mail e foi através do seu, que pedi para me abrir a porta...rs
Não me vai dizer que não recebeu pois não? :-))
Enviar um comentário